Jack Tame correspondente do TVNZ, passou 18 minutos em um vestuário entrevistando Miley para o programa ”Seven Sharp”, e deixou um depoimento contando sua experiência, Jack acrescentou diversos elogios para descrever Miley, que o tratou muito bem.
O depoimento deixado pelo jornalista, você pode conferir logo abaixo:
Jack Tame: meus 18 minutos em um vestiário com Miley Cyrus
Se voce me perguntasse como Miley Cyrus é, eu não saberia por onde começar.
Não me leve a mal. Não é uma análise cuidadosamente feita de um personagem extraordinariamente complexo. Não estou dizendo que ela é as vezes complicada ou impenetrável ou nada assim. Você não está me pedindo para fazer a análise psicológica do Steve Jobs.
A verdade é que com Miley, eu não sei.
Eu tive 15 minutos para entrevistá-la. 18, talvez. Você passaria mais tempo falando com um taxista a caminho do aeroporto que eu passei falando com a maior estrela pop do mundo.
Ainda sim, 18 minutos é um bom tempo. Geralmente se ganha 4. 4 míseros minutos com um “qualquer alguém” de Hollywood que está lançando seu novo filme ou álbum.
Eles não querem estar lá. Eles não querem dar setenta entrevistas consecutivas, apertar setenta mãos suadas, tendo problemas em entender as transições entre os mais bruscos sotaques europeus. Se não fossem pelos contratos, os sorrisos e as respostas semi-coerentes mudariam em instantes.
Apenas imagine por um momento como seria ter que descrever tudo sobre o seu trabalho setenta vezes consecutivas. Na vigésima você já estaria de saco cheio. Na trigésima, irritado. Na sexagésima, você já estaria com contração em um dos olhos.
O mero fato de que Tom Hanks não terminou seus dias de publicidade com um grito maníaco, se manchando com suas próprias excressões e correndo em círculos, é a razão pela qual ele tem um Oscar e você e eu não temos.
Mas Miley.
Tivemos algo como entre 15 e 18 minutos dentro do vestiário do time de basquete Chicago Bulls.
Ela não teve que dar setenta entrevistas. Mas ela teve, sim, que dar um show: o enésimo de sua “Bangerz Tour”. Ela estaria no palco em uma hora.
Miley foi simpática, educada e engraçada. Seu linguajar foi mais condizente com a o de um moleque do que ao de uma princesa da Disney. Os americanos geralmente não falam tanto palavrão. Não que eu nunca tenha ouvido nada pior.
Fiquei surpreso de Miley não ter um pelotão atras dela. Geralmente, grandes estrelas levam consigo um exercito e uma equipe de primeiros socorros para seguir cada passo seu.
Uma vez eu entrevistei alguem-que-não-deve-ser-nomeado cujo assistente trouxe três xícaras de café. Aconteceu que uma ou duas estavam na temperatura errada. Foi como em Cachinhos Dourados e os Três Ursos.
Mas não dessa vez, não mesmo. Foram apenas Miley e seu empresário. Ela fez a própria maquiagem. Ela pediu pra ver como estava antes de começarmos a gravar. Ela iniciou uma pequena conversa e afirmou que todas as decisões sobre a língua e o twerking foram feitas por ela.
Depois de 15 ou 18 minutos eu falei que o tempo havia acabado e perguntei a seu empresário:
“Eu posso tirar uma foto?”
“Eu sou para quem você deveria perguntar. Vamos tirar uma selfie” ela sorriu
Você pode conferir um trecho da entrevista cedida ao Seven Sharp, programa pela qual Jack faz parte, clicando aqui. Em breve será postado a entrevista completa!
Fonte – Tradução: Equipe Miley Cyrus Brasil – Valentina Porto
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