Aos 23 anos, Miley Cyrus já foi da realeza de Nashville, magnata da Disney, um brinquedo do tablóide, uma cantora com recordes de vendas, uma exibicionista do twerk, uma rock star que anda em hot dogs, uma personalidade do Instagram, e, com sua fundação, Happy Hippie, a rainha dos desabrigados e jovens LGBT. Agora, conforme ela começa a exercer sua nova função como jurada no The Voice – seu primeiro show na TV após o fim de “Hannah Montana” em 2011 – nós encontramos uma mulher completamente estabilizada que sabe do seu poder e pretende fazer bom uso dele.

Miley Cyrus tem seu termo: “fazendo isso”. Isso, grosseiramente, traduz “tentando” ou “atuando” – e não é um elogio. Porque, no Mundo da Miley, uma das piores coisas que você pode ser é dissimulado. (Pessoas que a sugam por ser famosa estão “fazendo isso”. O notório teimoso Woody Allen, que a dirigiu na mais nova série da Amazon, “Crisis in Six Scenes”, de acordo com Cyrus, “não está fazendo isso”.)

Cyrus é, acima de tudo, firmemente empenhada em não fazê-lo. Após ter estado no sistema (outro “Mileyísmo”, este referindo-se a indústria do entretenimento) pela maioria dos seus anos sencientes e ter feito todas as obrigações midiáticas que vem com divulgar álbuns, turnês e programas de TV, Cyrus rejeitou isso há mais ou menos um ano – decidindo não contratar um publicitário, e em vez disso, compartilhar sua vida com seus fãs apenas via Instagram, onde os fãs encontram uma mistura de comentários políticos, torcedora da nova geração, e imagens de vários dos seus animais. Mas ela decidiu conversar com a revista ELLE, em parte para falar sobre seu novo papel como jurada do The Voice, o qual ela se junta a Alicia Keys, Blake Shelton e Adam Levine, para a 11ª temporada do programa, com estreia marcada para 19 de setembro, indo ao ar todas as segundas e terças. E em parte porque ela queria “fazer algo onde estamos realmente conversando, em vez de alguém falando comigo por 5 segundos”.

Cyrus sentou-se com a colunista da ELLE, Amanda FitzSimons, duas vezes ao longo de dois dias e falou sobre suas prioridades, suas paixões e seus problemas com a fama. A entrevista completa pode ser encontrada exclusivamente na edição de outubro, disponível, em algumas cidades começando por 14 de setembro, e nacionalmente (nos EUA), em 20 de setembro.

A seguir, uma prévia de 4 das diversas coisas que aprendemos sobre Cyrus.

Ela aconselhará seus concorrentes do The Voice a “Serem Bernie Senders”

“… Eu não quero que isso acabe de maneira ruim, mas direi aos meus concorrentes: Seja Bernie Senders. Seja alguém que as pessoas queiram e amam. Não se preocupe com a massa. É assim que você faz um momento memorável. Deixe as pessoas falarem sobre isso.”

Ela nunca mais irá em um Red Carpet de novo

“Há um ano, eu precisei ir a premiere do ‘A Verry Murray Christmas, e eu nunca mais irei em um red carpet novamente. Por que, quando as pessoas estão famintas, eu estou em um tapete que é vermelho? Porque eu sou ‘importante’? Porque sou ‘famosa’? Não é assim que as coisas funcionam pra mim. É como uma sátira – é como ‘Zoolander’.”

Ela só quer que Britney seja feliz

ELLE perguntou, você tem algum relacionamento com Britney? “Meu empresário Adam Leber trabalha com ela; nós nos aproximamos por isso. Ela é um pouco afastada em seu mundo. Só quero que Britney seja feliz. Sempre que ela lança uma nova música, eu fico tipo: ‘Isso é o que ela quer fazer? Ou ela só quer relaxar?’ Ela parece tão boa agora e tão feliz.”

Ela não sabe usar o Snapchat e Liam está viciado em Pokémon Go…

Ela está no Snapchat, ELLE perguntou? “Não. Eu quero estar. Não sei como usá-lo. Eu sinto que serei uma idosa muito ultrapassada por não me atualizar. Não jogo Pokémon Go. Essa manhã, Liam acordou e tentou ir ao lava-jato porque tinha um – como vocês chamam isso? – PokéSpot lá. Tipo: ‘Vou lá encontrá-los e capturar todos eles! Ahh!’.”

Confira as fotos liberadas até agora do ensaio para a revista em nossa galeria:

Terry Tsiolis para ELLE USA

Fonte: ELLE | Tradução: Lucas Gomes – Equipe MCBR