Na última quinta-feira, 19, foi lançado o mais novo single de Miley Cyrus, “Prisoner“, que estará presente no álbum Plastic Hearts, que será lançado nesta sexta-feira (27).
O videoclipe tem apenas 4 dias de lançamento e já causou algumas polêmicas após ser banido dos países Arábia Saudita, Índia, África do Sul, China e Russia e no aplicativo chinês TikTok por “nudez e atividade sexual”, além de conter referências à banda feminina de rock The Runaways e o filme Rocky Horror Picture Show.
O mais chocante, é que já ouvimos os apaixonados pela cultura pop, gênero musical que Miley está inserida, dizendo que o videoclipe é “difícil assistir” por ter cenas com a cantora suja de sangue, por exemplo.
Por conta dessas opiniões e fatos, o Miley Cyrus Brasil decidiu reunir comentários de pessoas que amam e escutam o gênero rock (no qual Miley disse o Plastic Hearts estaria inserido) desde a infância, para opinar sobre o que acharam da música e do videoclipe. Confira a seguir:
“Eu gostei da música, mas não sei se ouviria com frequência. A estética do clipe eu gostei muito e a música nem tanto, mas é mais por gosto pessoal. Então o resumo é que eu gostei do vídeo e a música é boa, mas por ter muitas opções de músicas para ouvir, essa não conseguiria chamar a minha atenção a ponto de ignorar outras músicas.“
Cleiton Silva, 23 anos, músico; os gêneros que mais ouve: stoner rock, samba e rap
“A música tem um beat genérico de qualquer música pop pós 2010, com uma letra chiclete feita com o único intuito de hitar, o que não a torna ruim, só uma música comercial ”genérica”. As referências visuais do clipe deixam a experiência um pouco mais original de se assistir Rocky Horror Picture Show se faz realmente presente nas referências do clipe e de uma forma bem representada e referenciada, até mesmo a referência a música Physical me assemelha uma grande homenagem a uma era mais visceral da música, que foi apagada pela estética desleixada do grunge nos anos 90, se tratando do rock, e a implementação de uma estética surrealista no pop, dos anos 2000; No fim, apesar de farofa, o conjunto: música e clipe, se sai muito bem como uma homenagem a uma era muito original, mas que infelizmente permanece afundada nos escombros dos anos 70/80/90.“
Luiz Eduardo, 22 anos, streamer; os gêneros que mais ouve: Post-punk, Gótico, Deep Dark Indie
“O videoclipe é bem diferente e tem uma pegada retrô, bem característica dos vídeos dos anos 2000. A música tem uma melodia tão boa que pega, e apesar de ter sido bloqueada em algumas plataformas, não vi nenhuma necessidade pra isso. Essa música pega demais! É a primeira vez que ouço e já estou com “prisoner, prisoner” na cabeça!“
Lucas Richard, 21 anos, cantor e compositor; os gêneros que mais ouve: samba, pop, eletrônica e rock.
“O visual do clipe lembra a estética dos anos 80 da época das bandas Van Halen e Pantera e principalmente os gêneros hard rock e o glam, mas a música, o instrumental em si, tá mais para o daft punk do que o rock em si. Bobeira o conteúdo ter sido bloqueado, os vídeos dos anos 80 foram reinados por vídeos desse tipo, Pantera e Motorhead faziam shows com groupie basicamente semi nus, não há motivo algum pra escandalizar isso logo agora. Achei a música muito boa, mas se ela quer fazer um som rock, tá meio distante.“
Peterson Cavalcante, 25 anos, mochileiro; gêneros que mais ouve: heavy metal, jazz.
“Ouço de tudo um pouco, mas rock é o que mais prevalece nas minhas playlists, desde os clássicos à bandas autorais do underground e percebi que no clipe a Miley tem muita influência de The Runaways realmente e eu amo demais a Joan Jett. Eu to adorando essa fase roqueira dela hahaha! Não achei o vídeo tão pesado assim, até porque se formos comparar com outras divas “pop” é bem tranquilo.“
Mayara Alonso, 24 anos, vendedora; gêneros que mais ouve: hard rock 70s, spacerock, indie rock, rock progressivo.
“Eu amei o vídeo, porém, não achei tão chocaaante e nem pesado assim. Acho que houveram obras dela bem mais chocantes e que, de fato, reviraram o cenário musical do que essa. Amei as referências e toda a fotografia do vídeo e estou bem ansiosa com essa nova era da Miley. Já da música, em algum momento ela começa a saturar por ser bem repetitiva, e talvez por ser o lead single, essa música não carrega tantos elementos do “rock” da forma que foi proposta, talvez para ser mais um chamariz, tá seguindo bem a linha pop disco que tá em alta esse ano e foi brilhante nisso. Principalmente trazendo a Dua que é uma artista que está apostando alto nesse conceito (e acertando). Eu sou bem cadelinha de the Runaways e da Joan Jett e na identidade visual eu COM CERTEZA vi muuuito delas, mas na música nem tanto. A música é incrível, mas acho que em um âmbito diferente do que propõe.“
Lorena de Araújo, 21 anos, estudante; gêneros que mais ouve: indie, pop, rock alternativo, post punk.
“Não entendi o porquê de estar bloqueado em alguns países, mas o videoclipe está ótimo, as referências são claras e a música é ok, mas ainda não sei se acho isso porque escutei apenas uma vez ou se não faz meu estilo mesmo. Acho a Miley uma ótima artista em tudo que se propõe a fazer, então acho que pode dar certo no estilo rock.“
Rebeca Ferreira, 20 anos, estudante; gêneros que mais ouve: indie rock, pop rock, alternativo
“Eu sou super suspeita para falar sobre assunto porque o meu sonho é a Miley migrar para o rock. Eu acho a voz dela incrível e super acho que combinaria com músicas do gênero. Eu achei o clipe impecável, a vibe sexy me lembrou um pouco do vídeo oficial de cherry bomb, que faz parte do filme da Joan Jett. A Miley deixa as influências musicais dela bem explícitas e eu acho que ela faz jus a “homenagem” que tenta passar.“
Bruna Brigo, 20 anos, aprendiz de licitação; gêneros que mais ouve: pop, rock e alternativo.
“Acho que quando se fala em rock, eu penso em algo mais Rolling Stones na fase blues ou The Beatles com Abbey Road. Sobre o vídeo: que nudez? Achei criativo, principalmente na parte que ela fala que está perdendo o controle (algo assim). No entanto, essa acidez sexual (embora alopre uns safados enrustidos), já está bem gasta na história do rock. Não achei nada demais. o The 1975 foi a última banda que eu vi trabalhar essa estética ofegante e sexual. Depois deles, dificilmente há algo que me chame atenção nesse sentido.“
Samuel Chagas, 25, estudante de jornalismo; gêneros que mais ouve: rock, grunge, rock indie-alternativo, jazz, black music.
“Como consumidora de múltiplos gêneros musicais é muito comum se deparar com assuntos tratando-se de violência, nudez ou sexo em videoclipes. Não me parece esse ser o problema do vídeo e o motivo do bloqueio, vi cantores como Marilyn Manson e Rammstein em contextos muito mais intensos que os apresentados no clipe de Miley. O vídeo tem uma estética muito centrada, paleta de cores consistente e a normalização do amor lésbico, o sangue se trata claramente do desejo visceral e pequenas referências a sub-cultura do BDSM. Não parei pra pensar muito sobre a letra, parece uma letra chiclete sobre a incapacidade de tirar alguém da cabeça e deixar de amar ela.“
Fernanda Campos, 22, estudante; gêneros que mais ouve: indie rock, punk.
“Achei o videoclipe bem criativo, adorei os efeitos visuais práticos, como o lance da boca e o sangue, também curti o fato delas não estarem sendo objetificadas por mais ousadas que sejam os looks. Conheço a Miley e amo quando ela retorna para o rock, fui na turnê logo quando ela completou 18 anos, não lembro o nome mas era bem rockezinho. Provavelmente vou amar esse novo álbum!“
Larissa Jotha, 23 anos, vendedora; gêneros que mais ouve: rap, rock, pop
Bom, você pode ver que conseguimos das mais diversas opiniões e de maioria positiva. Já podemos dizer que a Miley tem grandes chances de ganhar espaço no coração dos rockeiros? Diz pra gente.
É válido lembrar que todos os comentários presentes foram feitos por pessoas reais cujo membro da equipe fez um questionário por mensagem privada. Agradecemos a todos!
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