07.05.2015

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A cantora conversa com a revista TIME sobre seus esforços para ajudar a capacitar jovens carentes através de sua fundação Happy Hippie

Quando Miley Cyrus ouviu que uma de suas fãs adolescentes em Lansing, Michigan, estava sendo descriminada por causa de uma camisa que dizia “Legalize Gay”, a estrela pop pegou o telefone e ligou para ela. “Algum adulto na escola que parecia ter mais autoridade do que ela disse que ela não deveria estar usando aquela camisa na escola“, disse Cyrus. “Eu só queria deixar claro que ela tinha o direito legal de se expressar do jeito ela queria.

A ligação de Cyrus  faz parte do trabalho que ela está fazendo com a recém-lançada fundação Happy Hippie, que apoia jovens sem-teto e homossexuais. Quando Cyrus lançou a organização sem fins lucrativos no início desta semana, ela falou em entrevistas sobre seu investimento pessoal na questão, dizendo que ela tinha tido relações que “não eram heterossexuais.” Em conversa com a TIME, ela esclarece que ela não vai rotular a si mesma como gay, bissexual ou heterossexual.

Eu não estou escondendo minha sexualidade. Eu só não quero me rotular de jeito nenhum“, diz ela. “Nós amamos colocar as pessoas em categorias, mas minha sexualidade não vai me definir como pessoa.

Cyrus diz que acredita que ela deve ser julgada com base em si mesma, e não com base em quem está ou não namorando. “Isso tem muito a ver com ser uma feminista, mas eu estou finalmente bem, sozinha“, diz ela. “Eu acho que isso é algo sobre o qual deveríamos falar mais: Que está tudo bem você estar sozinho.

Houveram momentos em minha vida em que eu tive namorados e namoradas. E houveram momentos em que eu simplesmente apreciava estar por conta própria e não queria me entregar a outra pessoa… Eu acho que esta é uma nova liberdade para as mulheres, especialmente. Eu não sei o que minha mãe era capaz de fazer aos 22 anos e se ela era segura de si mesma, na época dela. Mas o meu futuro não depende de ter um companheiro.

Ainda assim, Cyrus entende que sua rejeição de tais rótulos vai ser difícil para as pessoas aceitarem. “Há toda uma pressão para que eu me defina sexualmente, mas por quê? Nosso mundo gira em torno de sexo“, diz ela. “Como, quando eu fiz uma sessão de fotos com Annie Leibovitz quando eu tinha 14 ou 15 anos e todos imediatamente classificaram como sexual. Mas eu nunca pensei nisso como sexual. Annie nunca pensaria em tirar uma foto sexual de uma adolescente. Mas todo mundo fez parecer algo que não era.

Falar sobre questões pessoais ajudou Cyrus a ganhar um público apaixonado, que a acompanha em suas redes sociais e que a procura quando quer conselhos ou ajuda, como aquela adolescente fez após ouvir que a Happy Hippie tinha a missão de ajudar os jovens através da mídia social. A jovem ficou em êxtase ao ouvir a voz da estrela, que ela acompanha desde os dias Hannah Montana, e se emocionou quando viu Cyrus expôr o problema na mídia social. “Sem a Happy Hippie, talvez essa história não teria sido ouvida, e ela teria trocado de camisa“, diz Cyrus.

A diretora da escola de Michigan nos informou que ela tem a intenção de falar com a pessoa em questão, que não era nem um professor, nem um administrador, e que a escola permite aos estudantes a exercer os seus direitos da Primeira Emenda.

Matéria: TIME
Tradução: Miley Cyrus Brasil


Publicada por: Miley Cyrus Brasil

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