03.06.2014

Hoje, 03 de Junho, é um dia que com certeza está marcado de forma positiva na vida de qualquer pessoa que se denomine fã da Miley Cyrus. Parece que foi ontem que Miley anunciou, toda boba, seu single que a traria de volta à indústria musical. Após trabalhar mais de um ano num álbum, o primeiro passo foi dado numa segunda-feira em Junho de 2013, ao lançar “We Can’t Stop“.

O lançamento da música aconteceu no programa de Ryan Seacrest, na rádio KISS FM. A música foi lançada com uma divulgação prévia boa, incluindo a revelação da capa do single num dos telões da Times Square. Um lado positivo foi que a música não vazou, conforme já aconteceu anteriormente com Cyrus.

Então o mundo finalmente estava permitido a ouvir “We Can’t Stop“, música que esbanjava originalidade e que contava com um pop consistente e vocais preguiçosos. Cyrus amadureceu durante os três anos em que esteve longe da música, tanto pessoalmente quando musicalmente, e “We Can’t Stop” realmente mostrou esse amadurecimento com a ótima sonoridade da canção.

We Can’t Stop foi sucesso imediato, e suas posições nas paradas de sucesso provaram isso. No dia de lançamento de We Can’t Stop, a música atingiu o topo do iTunes de 21 países, sendo o Brasil um deles. No mesmo dia a música foi para o primeiro lugar no iTunes mundial. Miley foi a primeira ex-disney de sua geração a conseguir tal feito. Algumas semanas após isso, a música conseguiu a segunda posição na tabela musical Billboard Hot 100, igualando sua maior posição com “Party in the U.S.A.”, de 2009. Atualmente, We Can’t Stop já vendeu mais de 3,2 milhões de cópias nos Estados Unidos, e é o terceiro single de Miley mais vendido, perdendo apenas para “Party in the U.S.A”, “The Climb” e, seu sucessor, “Wrecking Ball”.

A música expressa seu objetivo muito bem e definitivamente traça a linha entre a Miley Cyrus adulta e da pessoa que ela era antes. Até as suas letras dançantes que fazem referência ao twerk (“To my homiegirls here with the big butts / Shaking it like we’re at a strip club” ) e referências à drogas (“Everyone in line in the bathroom/Trying to get a line in the bathroom/We’re all so turned up here”) são completamente inovadoras e inesperadas.

Se havia alguma dúvida de que “Miley Cyrus: a queridinha da América” já era, o vídeo da música “We Can’t Stop” colocou essa dúvida para descansar. O clipe, que estreou numa quarta-feira (19 de Junho), é fantasticamente desequilibrado e propositadamente irresistível. Você simplesmente precisa ver para crer.

A princípio muito criticado, o vídeo não deixou de ser popular e – completamente de surpresa – bateu o recorde de vídeo mais assistido em 24h da VEVO, que antes pertencia a Justin Bieber. Com o lançamento do vídeo, as redes sociais e sites de notícias pipocaram de notícias. Em geral, o argumento seguia duas linhas: “Miley Cyrus é sexy sem ser vulgar” e “Nunca senti tanta vergonha alheia”. Afinal, o que havia de tão anormal no clipe de We Can’t Stop? Em We Can’t Stop, vemos indiscutivelmente um clipe dos mais naturais já produzido por uma indústria com menos interesse em transgressão possível. Enquanto os sites de notícias alardeavam que “Miley Cyrus tentava sensualizar em novo clipe”, Miley insistia em dizer que é livre com sua sexualidade. No clipe, ela rebola, faz poses e aparece seminua das formas mais chocantes. Mas, a verdade é que sabemos que existe um padrão do que é sensual, sexy e provocante. E, em We Can’t Stop, Miley não recorre a esse padrão. “We Can’t Stop” deixa bem claro, para quem souber interpretar, que a ironia é a chave principal do clipe. Enquanto com produções e figurinos caríssimos algumas cantoras não chamam atenção, Miley foi audaciosa e, ao ousar, foi bem sucedida.

Para finalizar, podemos fazer uso do que a Billboard disse ao anunciar a canção como a melhor do ano de 2013: “Talvez os livros de história vão se lembrar do twerk e da língua para fora que estão no videoclipe, mas We Can’t Stop foi uma das escolhas musicais mais ousadas da atualidade, e o risco valeu a pena tremendamente. Com as batidas feitas por Mike Will Made-It e com o trecho que diz “É a nossa festa, podemos fazer o que quisermos”, Cyrus incendiou sua imagem de garota da Disney sob a chama mais quente do ano.


Publicada por: Miley Cyrus Brasil

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